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(sou eu)

Apesar de nas ultimas semanas ter tido necessidade de manchar e dar cor às folhas pálidas do meu caderno, não vou publicar nenhuns dos remorsos ou sentimentos que nessas foram despejados, pois perderam todo o sentido que exerciam. Neste momento as folhas que guardaram pequenos momentos, estão feitas em pedaços e serão esquecidas e riscadas da minha mente. não vale a pena dar vida ao meu sentimento de culpa, com coisas que são passageiras, que depressa vêm mas que não tardam a dizer "adeus". A voz que me diz "antes de fazeres algo, reflecte bem se é esse algo que queres fazer"  mora dentro de mim, e tornou-se o perturbador eco do meu pensamento, que contudo, acaba sempre por ser recompensador. Este ganhou profundas e inquebráveis raízes que moldaram uma nova atitude perante tudo. Só me resta agradecer-te por me teres dito estas palavras, que não foram de todo insignificantes. é um ensinamento que vai prevalecer, e ao contrário das folhas, que se debateram contra o calor das chamas, é a única coisa digna de ser publicada.