Acerca de mim

02 abril, 2010

PRESSÃO.


Entro no meu quarto e fecho a porta atrás de mim, tranco-a. Sem vida deixo-me cair no chão duro, apoiando as minhas costas contra a parede fria. Olho para a frente entre os meus cabelos de um castanho característico que se encontram sobre a minha cara e num curto espaço entre os cortinados vejo que tudo permanece igual lá fora, nada muda. Recolho os meus joelhos para junto do meu queixo e envolvo as pernas nos meus braços. Respiro profundamente o ar abafado e quente, e com um breve esforço levanto-me, ponho música no volume máximo e acendo o meu último cigarro, vagueio descalça por todos os cantos do meu quarto, e sem qualquer explicação uma lágrima surge, acho que toda esta pressão teima em dar cabo de mim.

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