Manhãs de tecto pintado a magenta com grandes traços cor de lava. Manhãs de meia noite em que a lua e o sol, por escassos minutos, fazem parceria. Manhãs que me devolvem o brilho interior, mas nunca a claridade da nossa casa. Manhãs de relógio imperdoável, porém, de causa justificada. Manhãs de passos contados e cronómetro malicioso.
Manhãs rotineiras, em que tu, impaciente, sopras o teu café escaldado, formando curiosas cornucópias. Manhãs de barriga vazia e garganta quente. Manhãs aconchegantes de roupa amarrotada. Manhãs grisalhas e de aroma a homem.
Contudo, manhãs iludidas. Manhãs fugitivas. Manhãs, agora,... inexistentes.
Gosto do muito do teu blogue, da música, do ambiente, é acolhedor contando com a escrita também claro.
ResponderEliminarBeijos e um bom fim de semana!